Taxista é condenado a mais de 13 anos de prisão após matar lavador de carro por cobrança de R$1
17/09/2024
(Foto: Reprodução) Crime aconteceu em abril de 2010, no lava jato onde vítima trabalhava. Autor do crime está foragido. Agora o condenado é considerado foragido da justiça
Divulgação
O taxista Paulo Henrique Brandão da Silva, de 34 anos, foi condenado a 13 anos e 9 meses de prisão por matar o lavador de carros Ednilson Nascimento Queiróz, no bairro Jorge Teixeira, na Zona Leste de Manaus, em 2010. O crime foi motivado após a vítima cobrar R$ 1 por um serviço.
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O autor do crime foi considerado culpado pelo Tribunal do Jurí, e o juiz decretou que a pena seja cumprida de forma imediata. Por esse motivo, agora o nome de Paulo Henrique, que não estava no plenário, consta como foragido no Banco Nacional de Mandados de Prisão (BNMP).
A autoridade policial de qualquer estado do país pode cumprir o mandado de prisão em desfavor do condenado.
A Defensoria Pública pugnou pela desclassificação de homicídio culposo, além de pedir a absolvição do réu por clemência. Apenas o pedido da motivação por motivo fútil foi retirado das qualificadoras
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O crime
De acordo com a denúncia do Ministério Público do Estado do Amazonas (MPE), Paulo Henrique disparou um tiro que acertou a cabeça de Ednilson Nascimento no dia 12 de abril de 2010.
Segundo os autos do processo, o taxista havia deixado seu carro para uma lavagem no lava rápido onde a vítima trabalhava. Ele ficou encarregado de lavar o carro de Paulo Henrique.
Quando o taxista retornou ao local para retirar o carro, ele se recusou a pagar o valor total do serviço alegando estar R$ 1 mais caro que o combinado. Ao ser cobrado pelo lavador, o homem puxou a arma e atirou contra a cabeça da vítima. Ele efetuou dois disparos, o primeiro falhou, mas o segundo atingiu Ednilson, que morreu no local.
